Por aproximadamente cinco anos, a banda de rock australiana The Duke of Randwick tem compartilhado singles que foram conquistando o público e a mídia especializada, e agora lançam seu mais novo trabalho, o primeiro após um ano, intitulado “I’d Never…”. Com sede em Sydney, o trio poderoso é formado por Daniel Leyton, Jack Burnham e Zen Fonmanu, que começaram a lançar material em 2018 com o EP de estreia ‘I’.

The Duke of Randwick lembra bandas como The Chemical Brothers e The Prodigy , mesclado com a atitude e o peso do punk rock e a energia e vibe de bandas de rock como Oasis e Nirvana. Com essas diversas influências, eles criam um som único. A música começa com uma bateria punk poderosa e ruidosa junto com vocais também sujos. Uma linha de guitarras rápidas e cheias de ruído que combina com vocais ásperos e cheios de efeitos vocais. Tem uma mistura retrô com cyberpunk que encanta pela novidade. A passagem de quebra ritmica lembra muito a dinâmica das trilhas de videogame.

De espírito jovem e vigoroso essa experiência auditiva é impressionante e intensa. Guitarras barulhentas retratam bem o elemento Punk, e quando a guitarra se distorce soando como um curto circuito as coisas se agitam para uma pausa dramática e repentina, é quando a bateria insana para e dá lugar a violinos épicos em um silêncio calmo do meio da canção, com um som industrial diferente, há um refrão punk ou outro aqui. É incrível como os gêneros no mesmo espaço conseguem se encaixar de forma homogênea, o sinfônico, o eletrônico e o industrial tudo muito bem colocado. Com “I’d Never…”,  The Duke of Randwick é o novo mestre do cenário experimental e os pioneiros do que pode se tornar um estilo.

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