Till Lindemann, líder da banda Rammstein, está sendo oficialmente investigado pela polícia alemã em relação a acusações de abuso de poder e agressão sexual. As acusações surgiram recentemente online, levando à abertura de procedimentos preliminares contra Lindemann, conforme declarado por uma porta-voz do escritório de promotoria pública de Berlim.
Uma das acusações foi feita por Shelby Lynn, de 24 anos, da Ballymena, Irlanda do Norte, que afirmou que suas bebidas foram adulteradas em uma “pré-festa” do Rammstein na Lituânia em 22 de maio. Lynn também mencionou que recusou fazer sexo com Lindemann em um quarto abaixo do palco durante o intervalo do show, resultando na fúria do cantor. No entanto, ela ressaltou que não foi agredida sexualmente e que Lindemann nunca a tocou.
Em resposta às acusações, o Rammstein emitiu um comunicado afirmando que não tinha conhecimento de nenhuma investigação oficial sobre o assunto e negou que os eventos alegados tenham ocorrido em seu ambiente.
As alegações de Lynn desencadearam mais acusações de outras fãs mulheres do Rammstein, sugerindo que algumas eram selecionadas por um membro interno da banda para conhecer Lindemann nos shows e que algumas delas pareciam ter sido drogadas.
Em 2 de junho, o jornal alemão Süddeutsche Zeitung e a emissora de notícias Tagesschau divulgaram alegações de abuso de poder e agressão sexual feitas contra Lindemann, levando a editora alemã Kiepenheuer & Witsch a encerrar sua parceria com o cantor.
A banda emitiu um segundo comunicado, expressando sua preocupação com as acusações e garantindo aos fãs que sua segurança e conforto são prioridades. Eles condenaram qualquer forma de transgressão e pediram que não haja preconceito público contra as acusadoras.
Lindemann negou todas as acusações e sua equipe jurídica as considerou inteiramente falsas. A banda está realizando uma investigação interna, entrevistando sua equipe e equipe técnica como parte do inquérito.