A energia fervilhante do rock ganha novos contornos com “Demiurge”, o mais recente single do quarteto Tritonic. Em uma explosão de menos de 2 minutos, a banda nos convida para um passeio vibrante pelos becos sujos e sombrios do noise rock, punk e post metal. Uma crueza sonora e uma energia desenfreada. As composições são diretas, com ênfase em acordes pesados e repetitivos que criam um som visceral e poderoso. Totalmento DIY, “Demiurge” marca o início de uma nova jornada para a nova e amadurecida Tritonic.
A canção está chamando atenção, recheada de referências dos anos 90, dando uma atmosfera super nostálgica perfeita do noise rock e punk, principalmente os maiores hits da época. Definitivamente, Tritonic se mostra cada vez mais surpreendente, com certeza tem a inspiração e uma pegada estamos não estamos acostumados a ouvir, e isso é excelentemente bom! É uma banda para se manter atenção.
Continuamos falando de referências de alto nível do rock e metal, e comparar ao Tritonic é saber que virá um sinônimo de nostalgia e de deleite musical. Esse banda é para aqueles fãs nostálgicos e os que buscam algo novo. Há também toques de sludge e stoner, então não há chances de errar ao adicionar Tritonic na playlist.
“Demiurge” traz a sonoridade do punk e noise com uma roupagem mais atual, onde a proposta da banda é simples e muito acertiva. Tritonic abusa de boas referências, mas usa a receita clássica na medida certa, sabendo aproveitar o que já existe e colocando seus temperos. De uma maneira muito eficaz, a banda tempera a canção combinados seu vocais roucos e agressivos, com riffs potentes e característicos, bateria que segue o ritmo potente, e peso que provocam fascínio de maneira natural. Temos uma obra inspiradora e também muito nostálgica, que carrega referências de ícones de músicas pesadas e protestante, e assim como os grandes artistas, Tritonic está no caminho certo para ser um nome em ascensão no cenário musical.
A banda comenta: “é uma declaração de intenção de uma banda com uma visão singular e original. Onde tudo, desde a recusa em usar entradas diretas no estúdio, até suas guitarras fretless autoconvertidas, os vídeos DIY e a arte tátil, Tritonic acredita no gesamtkunswerk (a obra de arte total).”
O Tritonic começou como uma faísca no oceano Índico quando o vocalista e guitarrista Peter Jewkes estava vivendo exilado nas Maldivas. Em seu retorno, ele rastreou seus amigos mais antigos e gravou seu álbum de estreia ‘Port of Spain’ em uma antiga fábrica de sabão de Salford. No entanto, no momento em que o disco foi concluído, a banda se dispersou, com os membros terminando nos EUA, Quênia e Suíça. Mas agora, a banda se reuniu novamente e passou suas jornadas internacionais polindo seu som para um diamante brilhante e focado em laser em seu último EP ‘Algae Bloom’. Com um pé plantado nas formas e convenções do hardcore e um pé determinadamente fora dele, o Tritonic é uma reavaliação e recalibração do que a música pesada pode significar para nós hoje.
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