Depois de um retorno pandêmico que reuniu a banda em torno de um EP de covers chamado “Versiones para un Encierro”, os chilenos Viernes Muerto apresentam seu segundo álbum de estúdio intitulado “Esperancistas”, uma produção que nos leva a uma viagem do punk mais cru e intimista rock, a sons que flertam com o rock and roll.
É um álbum com uma sonoridade fresca, que nos lembra o seu primeiro LP, “Pasajeros”, mas que incorpora novos elementos, enriquecendo a sonoridade da banda composta por Tomás de Aguirre (La Causa, División Usados) na voz, Eugenio Marín (Rama, Dion, Rey Chocolate) na bateria, Juan Pablo Luarte (Carnaval) na primeira guitarra, Sebastián Miranda na segunda guitarra e backing vocals e Gonzalo Órdenes (Los Peores de Chile) no baixo.
O título de “Esperancistas” não nos é nada caprichoso, pois se refere ao resgate da esperança num mundo sem histórias comuns, onde abunda a solidão – mesmo em meio à superlotação – e no qual é mais fácil aderir à apatia, ser encontrado em outros.
“O álbum atravessa muitos lugares, entregando tanto cortes energéticos quanto eufóricos, além de músicas mais intimistas que convidam à reflexão. Os temas são variados (e deixam parte da interpretação para o público), em sua maioria contribuindo com visões críticas de nossa sociedade decadente”, diz Viernes Muerto sobre o álbum que apresenta como single ‘La Furia’, música que de alguma forma expressa a frustração das pessoas comuns contra as injustiças da elite.
“Esperancistas” contém 13 músicas, que inclui uma versão cover da muito próxima banda Los Gatos Negros (com quem delinearam parte da cena rock and roll de Santiago dos anos 2000) e já está disponível em todas as plataformas digitais plataformas de streaming como Spotify, Apple Music, Deezer e Youtube Music.
A produção ficou a cargo dos próprios integrantes da banda Viernes Muerto, enquanto a gravação, mixagem e masterização ficaram a cargo de Eugenio Marín, baterista do grupo. A arte da capa, por sua vez, é obra de PYL em conjunto com Juan Pablo Luarte. “Esperancistas” é editado pelas gravadoras CFA e Problemática.
