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Vomitory lança seu primeiro álbum em doze anos: All Heads Are Gonna Roll

13 de abril de 2023

Em qualquer conversa séria sobre death metal, o nome Vomitory tem que surgir. Após a sua fundação em 1989, entre 1996 e 2011, eles lançaram oito dos álbuns mais intensos que o gênero produziu, com a banda se separando em 2013. No entanto, a aposentadoria da banda acabou sendo de curta duração, retornando aos palcos em 2019 para celebrar o 30º aniversário da banda e agora eles lançam o seu primeiro álbum completo em doze anos, o monstruoso All Heads Are Gonna Roll.

Para uma primeira prévia do álbum, um vídeo (dirigido por Marcus Svensson / dpmarcus.com) da faixa-título All Heads Are Gonna Roll pode ser visto em: metalblade.com/vomitory – onde All Heads Are Gonna Roll também pode ser pré-encomendado nos seguintes formatos:

Digipak-CD
Vinil preto de 180g
Vinil cinza escuro marmorizado (limitado a 700 cópias)
Vinil vermelho carmesim marmorizado (limitado a 500 cópias)
Vinil transparente com respingos vermelhos e brancos (limitado a 300 cópias)
Vinil prateado com respingos pretos (limitado a 300 cópias)
Vinil vermelho com respingos roxos (limitado a 300 cópias) – exclusivo da Sound Pollution.

Com seu som clássico, mas com algumas novidades, o Vomitory apresenta tudo o que seus fiéis fãs poderiam esperar, com a banda tendo se dedicado ao álbum em vez de correr para lançá-lo. “Não sentimos pressão alguma, foi mais sobre tomar uma decisão se deveríamos continuar como banda, ou seja, lançar novo material, ou simplesmente colocar a banda de volta na sepultura”, explica o baterista Tobias Gustafsson. “Escrevemos algumas músicas primeiro apenas por diversão, para ver se ainda tínhamos ‘isso’, antes de tomarmos a decisão final de continuar e fazer um novo álbum completo”.

All Heads Are Gonna Roll é melhor descrito como “death metal rápido, triturante, com batida D-beat, soco na cara”, apresentando aspectos frescos que não são comuns nos discos anteriores do Vomitory. “Uma coisa em particular que fizemos foi tentar criar coros distintos nas músicas, o que não havíamos nos esforçado muito antes”, explica o baterista Tobias Gustafsson. “Também passamos muito mais tempo trabalhando nas harmonias vocais, o que certamente achamos que valeu muito a pena. Isso traz algo novo para o nosso som. Também tentamos escrever riffs mais diretos, como fizemos no início dos anos 2000.”

Os instrumentos do álbum foram gravados no espaço de ensaio da banda, em um estúdio móvel criado por Mats Lindström, e foi autoproduzido. Isso permitiu que eles trabalhassem em seu próprio ritmo, nas horas que funcionavam para eles, em vez de terem um cronograma ditado a eles, como seria o caso se tivessem alugado um estúdio. “Embora tivéssemos muita flexibilidade para escolher nossas horas de trabalho, foi crucial manter o cronograma de gravação o mais rigoroso possível, porque era muito fácil dizer ‘vamos fazer isso amanhã em vez disso’.” Para os vocais, eles foram ao Leon Music Studios e ao engenheiro Rikard Löfgren, onde gravaram seus últimos três álbuns. Eles chamaram o amigo Christian Fredriksson (Vulkan) para tocar alguns solos de guitarra, mas de outra forma, o álbum é todo o próprio trabalho da banda. Com uma arte vibrante inspirada em filmes de terror – com uma pitada de anti-religião lançada para completar – All Heads Are Gonna Roll é realmente um pacote completo para os fãs de death metal e um retorno impressionante após tantos anos sem lançamentos.

Arte: Giannis Nakos

Tracklist:

01. All Heads Are Gonna Roll
02. Decrowned
03. Ode to the Meat Saw
04. The Deepest Tomb
05. Piece by Stinking Piece
06. Raped, Strangled, Sodomized, Dead
07. Dead Man Stalking
08. Disciples of the Damned
09. Dead World
10. Beg for Death