Vulture Shock vem estampando cada vez mais o cenário da música após sua estreia em 2024 com dois singles exclusivos (OUÇA AQUI). Dando sequência a promissora carreira, entrega “Lost in the Woods”, que apresenta a ideologia ousada e caótica, junto com o som penetrante, denso e assombroso, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária do vocalista, e compositor.

“Lost in the Woods” chega acompanhado de um incrível videoclipe, inspirado na abertura do Inferno de Dante, onde o poeta se encontra perdido em uma floresta escura. Este trabalho prova que Vulture Shock soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical, experimentando diversos gêneros e mantendo sua música fresca e emocionante, mostrando suas habilidades de composição.

Vulture Shock traz uma sonoridade do post punk dos anos 80, com uma atmosfera muito nostálgica ao mesmo tempo que consegue ser contemporanea, com toques fortes e bem encaixados de dark wave e rock gótico. As linhas de guitarra são densas e características, que possui um alcance admirável e cheio de técnica, a bateria potente e o baixo mantem um groovy forte e técnico e o charme fica por conta das linhas de sintetizadores. Os vocais são marcantes e melódicos.

A canção mantém a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como Vulture Shock misturou a energia e sonoridade de uma maneira peculiar e criou hits atemporais perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de forma satisfatória, capaz de conquistas os fãs mais saudosistas e exigentes até o público que busca uma sonoridade mais atual.

O single todo nos transporta para um show denso, escuro e nos faz “dançar com a parede”, de volta aos anos 80 com sintetizadores bem encaixados e vocais perfeitos – que ousadia maravilhosa. A canção captura a essência de estar espiritualmente e emocionalmente à deriva, traçando paralelos entre a jornada alegórica do poeta medieval e a experiência humana moderna de navegar pela complexidade, incerteza e transformação pessoal.

Este trabalho é a culminação das composições contundentes de Vulture Shock , maduras com sua marca registrada de guitarras de metal em camadas de sintetizadores e lirismo sincero. Por meio da música, eles dividem suas histórias de uma maneira encantadora e confortável. A performance é perfeita, como uma montanha-russa emocional transformando seu trabalho em uma obra de arte que vai além da música.

A sensação incômoda de que não importa quantos dias você passe explorando um país estrangeiro, você nunca consegue pisar nele — em vez disso, flutuando alto acima da cultura como um mergulhador sobre um recife, deslumbrado demais com suas peculiaridades exóticas para notar seus problemas, complexidades e banalidades, enquanto extrai do tanque pesado de suposições que você carrega nas costas aonde quer que vá.

Do abutre, um animal que paira alto sobre sua presa + choque cultural, a confusão de ter que se ajustar a uma cultura diferente daquela a que você está acostumado.

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