A audaciosa banda We Are To Blame vem estampando cada vez mais o cenário da música após sua estreia n  ano passado, com singles e um álbum muito bem sucedidos e elogiados pela mídia especializada e com ótimos números nas plataformas digitais. Dando sequência a super carreira, entregam o surpreendente EP, ‘Duality II’. Com um conjunto de 6 faixas, o trabalho apresenta uma banda sem remorso que só se inspira em seu instinto e criatividade, onde é possível notar a ideologia espiritual, ousada e caótica, junto com o som pesado e peculiar, que traz uma atmosfera sonora nostálgica ao mesmo tempo que exala um frescor sincero graças a energia jovial e mente visionária dos integrantes.

‘Duality II’ é uma fusão fervorosa e expressiva, uma satisfação conceitual de uma mistura eclética de ideias, que trazem a sonoridade oldschool do heavy metal e a energia do melódico e sinfônico, provando que a banda soube usar todas suas influências e misturar de uma jeito peculiar para criar sua própria identidade no cenário musical. Um choque elétrico de paixão mesclado com uma atitude ousada e destemida, We Are To Blame está em constante avanço, subindo impecavelmente na ordem musical com arranjos inebriantes, seu som está amadurecendo em algo único, fazendo com que o conjunto da obra seja maravilhoso.

O EP traz letras intimistas com ambientação pesada, densa e energética, com riffs de guitarra cintilantes e rítmicos, destilando o poder do metal alternativo, a bateria segue o ritmo suave com progressão de acordes com muita técnica, junto com o baixo que marca forte presença em um groove melódico. Os vocais cantam rimas apaixonantes com sua voz forte e corajosa, que convida o ouvinte para a reflexão, como podemos ver na primeira faixa “I Want This to End”, que remete muito ao Lacuna Coil.

Este trabalho desperta a vontade de estar em um show ao vivo da banda e sentir toda essa vibe sentimental e pesada que ela passa.  A canção “Be Here” traz uma energia mais densa, lembrando tons de metal sinfênico como Epica e After Forever, mesclando vocais angelicais com peso, já “Into the Fire” traz mais peso, mantendo o clima denso e remetendo as bandas mais pesadas do metal, com vocais guturais que abrem o leque de criatividade da banda. “Fall From Grace” é a balada do disco, com voz e violão que dão espaço para riffs pesados bem típico do Evanesncence – até a melodia sentimental. “Something is Comming To Us” tem uma pegada mais moderna do clássico metal melódico e continua com os riffs em progressão de acordes, mas nesta canção traz uma energia mais comum, provando que a banda soube usar os igredientes certos para o sucesso. Fechando o disco temos a versão acústica do “Be Here”, que ganhou um videoclipe incrível que pode ser visto acima.

Este EP é a culminação das composições contundentes de We Are To Blame, maduras com sua marca registrada de guitarras de rock em camadas e lirismo sincero. Por meio da música, divide suas histórias de uma maneira encantadora e confortável. ‘Duality II’ mantem a frequência, conduzindo o ouvinte em uma viagem sonora inesquecível, com destaque na forma como a banda misturou estilos de uma maneira peculiar criou um hit atemporal perfeito para os fãs do estilo, conversando diretamente com seu instrumental e com o ouvinte, transmitindo diversos sentimentos de forma satisfatória.

O que acontece quando a alegria das histórias maravilhosas de Astrid Lindgren se entrelaça com a melancolia nascida das noites intermináveis ao norte do Círculo Polar Ártico?

Música.

Quando Johan Karlsson postou um anúncio de um vocalista pop para um projeto de metal, Alice Hartvig ficou interessada e cética. Embora fosse uma vocalista experiente, ela nunca havia se envolvido com metal antes. Após uma rápida discussão e uma gravação demo, ficou claro que ela se encaixava perfeitamente na visão de Johan e We Are To Blame nasceu.

Junto com o guitarrista Urban Granbacke eles começaram a escrever o início da história de We Are To Blames. Casando as linhas vocais e melodias do pop com a base maciça do metal, eles pretendem trazer uma nova perspectiva a uma voz familiar. Com temas líricos fortes e que estão em seus corações, eles querem trazer músicas que comovem o ouvinte.

O som da banda é influenciado pelo power metal, death metal melódico e também pelo metal progressivo. Utilizando elementos sinfônicos e eletrônicos em combinação com os vocais de Alice, com forte foco em dar a cada música uma identidade própria.

A banda lançou 3 singles altamente aclamados até agora, levando ao seu álbum de estreia “Duality I”, lançado em 1º de novembro de 2022.

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