Resenhas

Everything Destroys You

Deathstars

Avaliação

8.0

Os suecos do Deathstars estarão lançando “Everything Destroys You” no próximo dia 05 de maio via Nuclear Blast. Este sendo o seu quinto álbum de estúdio e sucessor de “The Perfect Cult” (2014). Sim, são nove anos de espera para um novo trabalho. A sonoridade única que une o Metal Industrial juntamente com o estilo Gótico aparece mais uma vez com grande expectativa dos fãs, que não viam a hora de chegar um novo lançamento dos caras. Esse dia chegou, então vamos para a resenha!

Na abertura temos a ótima faixa “This Is”, já lançada como single antecipado para dar um gostinho do que estava por vir. Logo é perceptível que a banda deu uma enriquecida em sua sonoridade, adicionando harmonias orquestradas que são mais encorpadas que apenas o teclado, como é de costume, e aparentemente melhorando sua produção, um pouco mais limpa que o álbum anterior. “Midnight Party” mantém a pegada, com um tom mais gótico que a anterior. Seu refrão também é levemente melhor, mais memorável. Isso do refrão se repete em “Anti All”, aliás, a faixa por si é bem melhor que as duas primeiras, então essa trinca foi melhorando gradativamente.

A faixa-título tem inicio com os teclados dando um tom de grandiosidade, mas não é bem isso que ocorre no decorrer da faixa, que é uma das mais mornas de todo o álbum. “Between Volumes and Voids” esquenta um pouco as coisas, é pesada e tem elementos muito mais ricos, como um coral feminino harmonizando o refrão, guitarras bastante presentes e a bateria apresentando um performance agradável. “An Atomic Prayer” tem riffs com mais ênfase, mas quem dá o tom é o teclado. A faixa é uma balada pesada com uma pegada bem melódica e fantasmagórica. Os teclados iniciam “Blood For Miles”, uma faixa mais pra cima que conta com o campo harmônico bem interessante, tanto com o próprio teclado quanto pelas vozes femininas que acompanham o refrão.

The Churches Of Oil” mantém o padrão, com boas linhas do teclado e um bom refrão, é um pouco mais lenta e também apresenta esse clima tenso durante a faixa. O piano dá o tom em “The Infrahuman Masterpiece”, que é mais uma faixa onde o teclado é quem dita o ritmo, com as guitarras aparecendo somente em ganchos e no refrão. Tem o andamento legal e nos encaminha para o fim com “Angel Of Fortune And Crime”, onde as guitarras voltam a ter mais presença. Seu refrão é marcante e apresenta uma estrutura ótima para ser tocada em arenas.

O Deathstars é uma ótima banda do estilo Industrial, o que pesa um pouco pro lado negativo é o tanto que a banda tenta soar como o Rammstein, seja na sua estrutura musical, seja na técnica vocal do vocalista Whiplasher Bernadotte e até nas guitarras e teclados. É inegável a semelhança, mesmo com os suecos tendo suas características bem definidas. Enfim, um álbum divertido, bem produzido e com faixas muito bem feitas pra funcionar nas apresentações ao vivo. Vale a pena dar aquele confere!

Tracklist:

01. This Is
02. Midnight Party
03. Anti All
04. Everything Destroys You
05. Between Volumes and Voids
06. An Atomic Prayer
07. Blood for Miles
08. The Churches of Oil
09. The Infrahuman Masterpiece
10. Angel of Fortune and Crime

Formação:

Whiplasher Bernadotte – Vocal;
Nightmare Industries – Guitarra/Teclados;
Cat Casino – Guitarra
Skinny Disco – Bateria.