Resenhas

Wrath and Ruin

Warbringer

Avaliação

9.0

Depois de quase cinco anos, os Californianos do Warbringer estão de volta com “Wrath and Ruin“, o sétimo full-lenght da discografia da banda, foi lançado na última sexta-feira (14) via Napalm Records

Mantendo a mesma formação do álbum anterior, “Weapons of Tomorrow“, a banda apresenta um álbum duplo, onde no disco 1 estão as novas composições, e no disco 2, temos músicas que foram tocadas em apresentações que o Warbringer fez pela Europa em 2023.

As novas músicas foram gravadas no mês de maio de 2024, na cidade de Hendersonville, tendo a produção assinada por Mark Lewis, conhecido pelos trabalhos com Cannibal Corpse, Carnifex, Conquering Dystopia, Death Angel, Deicide, Six Feet Under, entre outros. Jeff Loomis, que está reativando o Nevermore, também participou, gravando alguns solos de guitarra, o que certamente elevou o patamar do álbum.

A capa, belíssima, por sinal, certamente estará entre as mais belas do ano, foi feita pela terceira vez seguida pelo talentoso Andreas Marschall, que já deixou sua marca em trabalhos do Blind Guardian, Immolation, Kreator, Obituary, Rage, etc. O cara é um dos melhores criadores de capas de álbuns da cena Metal.

Wrath and Ruin” é curto e grosso: são 8 faixas em breves 40 minutos e o Warbringer passa seu Thrash Metal pesado e agressivo como um rolo compressor. As canções são extremamente técnicas, a produção extremamente caprichada, o que deixa o produto final ainda mais agradável de se ouvir. Destacamos as poderosas “A Better World“, “Neuromancer“, “Through a Glass, Darkly“.

O disco 2 mostra a energia que o Warbringer é capaz de passar quando está em cima do palco. Então, o ouvinte tem acesso à músicas como “Total War”, do álbum de estreia e outras faixas mais recentes, como “Woe to Vanquished“. Para quem nunca teve a oportunidade de vê-los ao vivo, é um ótimo aperitivo.

Com “Wrath and Ruin“, o Warbringer fez provavelmente o melhor álbum de sua carreira, que tem apenas 20 anos de história e ainda muita lenha para queimar. É um disco que vai te desafiar a manter o pescoço imóvel durante a audição, o que este redator não conseguiu fazer enquanto escutou. Será figurinha fácil nas listas de melhores do ano.